“Um dia, quando olhares para trás, verás que os dias mais belos
foram aqueles em que lutastes”
– Sigmund Feud –
“Um dia, quando olhares para trás, verás que os dias mais belos
foram aqueles em que lutastes”
– Sigmund Feud –
Os verdadeiros sábios são os mais convictos da sua ignorância. Desconfiem das pessoas autossuficientes.
A sabedoria superior tolera; a inferior, julga; a superior alivia, a inferior culpa; a superior perdoa, a inferior condena.
Na sabedoria inferior há diplomas, na superior ninguém se diploma, não há mestres nem doutores, todos são eternos aprendizes.
Sabemos muito pouco sobre a vida, sobre o Autor da vida e sobre o mais enigmático dos homens, Jesus Cristo. Frequentemente me pergunto: quem é Deus? Por que ele se esconde atrás do véu da sua criação e não se mostra sem segredos?
Inúmeras pessoas falam diariamente sobre Deus e sobre a vida, mas quem é esse Deus sobre quem tanto discursamos? É possível discorrer com segurança sobre o Arquiteto da vida? Ele fez do homem sua obra-prima e o colocou num inexplicável planeta azul.
Ele vestiu o homem com inteligência. O homem o procura desde os primórdios de sua existência. Construiu milhares de religiões para tentar entende-lo, escreveu milhões de livros, mas se formos sinceros diremos que Deus continua sendo um grande mistério.
Por que ele morreu em condições inumanas? Por que, quando estava livre, fez milagres impressionantes, mas quando estava preso não fez nada para aliviar a sua dor?
Antes de falarmos especificamente sobre sua crucificação, usarei dos três primeiros capítulos para analisar algumas áreas fundamentais da sua personalidade.
Caso contrário, não compreenderemos o homem que no ápice da dor teve reações capazes de tirar o fôlego de qualquer pesquisador lúcido da psicologia, da psiquiatria e da filosofia.
– Muitos teólogos no mundo todo acham que conhecem o mestre dos mestres. Este livro, talvez, nos mostre que todos nós sabemos muito pouco sobre o personagem mais famoso da Terra.
Fonte: Augusto Cury
– próximo –
‘2TS’ – Uma procura incansável sobre nossas origens
Nunca um homem foi capaz de abalar tanto os alicerces mais sólidos das ciências e das instituições humanas como Jesus Cristo. Os seus discursos chocam os conceitos fundamentais da medicina, da psiquiatria, da física e da sociologia.
O pai da medicina, Hipócrates, viveu séculos antes de Cristo. A medicina é uma ciência fantástica que sempre usufruiu dos conhecimentos de outras ciências com o objetivo de produzir técnicas para aliviar a dor e retardar o fenômeno da morte.
A medicina pode fazer muito por quem está vivo, mas nada para quem está definitivamente morto. Jesus perturbou os pressupostos da medicina ao discorrer sobre a superação do caos da morte e a janela da eternidade.
O mesmo também se pode dizer em relação à psiquiatria. A psiquiatria é uma ciência poética. Ela trata da alma, que é bela e real, mas intangível e invisível. Ela tem como objetivo corrigir as rotas do mundo das ideias e
a aridez da personalidade humana.
Os medicamentos antidepressivos e os tranquilizantes são excelentes armas terapêuticas, mas não têm capacidade de conduzir o ser humano a
gerir os seus pensamentos e emoções.
A psiquiatria trata dos seres doentes, mas não sabe como torná-los felizes, seguros, sábios, serenos. Jesus Cristo falou sobre algo com que a psiquiatria sonha mas não alcança. Convidou as pessoas a beberem da sua felicidade, tranquilidade e sabedoria.
Quem tem coragem de fazer esse convite aos íntimos?
As pessoas mais tranquilas perdem o controle nos momentos de maior tensão. As palavras e gestos de Jesus Cristo são capazes de chocar também a sociologia.
No auge da fama, ele curvou-se diante de simples galileus e lavou os seus pés, invertendo os papeis sociais: o maior deve ser aquele que serve e honra os menores.
Os seus gestos foram registados nas matrizes da memória dos seus incultos discípulos, levando-os a aprender lições que reis, políticos e poderosos não aprenderam.
Jesus Cristo ainda fez gestos que abalam os alicerces da física, da química e das ciências políticas. A educação também não passou incólume por esse grande mestre.
A sua psicopedagogia não é apenas atual mas revolucionária.
Ele transformou pessoas ignorantes, ansiosas e intolerantes na mais fina estirpe de pensadores. Quem é esse homem que foi desconsiderado pela ciência mas abalou os seus alicerces? Neste livro, estudaremos as suas últimas horas de vida.
Ele está a morrer pregado numa cruz.
Era de se esperar que dessa vez ele não brilhasse na sua inteligência, que gritasse desesperadamente, fosse consumido pelo medo, derrotado pela ansiedade e reagisse por instinto, como qualquer miserável às portas da morte.
Mas, ferido, Jesus Cristo foi ainda mais surpreendente.
Os seus comportamentos voltaram a abalar a psicologia. O homem – Jesus – fez poesia no caos. Será que consegue fazer poesia quando a dor constrange a sua alma?
Às vezes, nem quando estamos a atravessar terrenos tranquilos temos ideias poéticas. A crucificação de Jesus Cristo talvez seja o evento mais conhecido da população mundial. Mas é o menos compreendido, apesar de ser o mais importante da história.
Bilhões de pessoas sabem como ele morreu, mas não têm ideia dos fenômenos complexos que estavam presentes no palco da cruz e,
principalmente, atrás da cortina do cenário.
Estudar os seus últimos momentos abrirá as janelas da nossa mente para não apenas compreendermos melhor o mais misterioso dos homens, mas também quem somos.
Embora este livro seja um estudo de filosofia e psicologia, o leitor encontrará, também, referências a trechos do Antigo e do Novo Testamento, com indicação do autor, do capítulo e versículo em que se encontram.
– Sugiro que, independentemente da sua crença, tenha uma
Bíblia ao alcance da mão.
'A leitura destes textos, no quadro mais amplo em que se apresentam, promoverá um conhecimento maior dessa figura única e fascinante que, com as suas palavras, gestos e atitudes, revolucionou o mundo e o espírito humano.'
prefácio por Augusto Cury
– próximo –
‘Dois tipos de sabedoria’ – capítulo 1/12
– Este livro conta uma história de amor: amor pela vida, pela humanidade, por suas falhas e superações. Apenas uma pessoa foi capaz de levar esse sentimento às últimas conseqüências e, em nome dele, entregar-se à morte.
– Em O Mestre do amor, quarto livro da coleção Análise da inteligência de Cristo, Augusto Cury investiga a paixão que Jesus nutria pelo ser humano. Com uma abordagem poética – embora baseada na ciência, na história e na psicologia –, o autor faz um estudo sobre as tocantes mensagens que Jesus deixou antes de morrer na cruz.
– Em cada momento de dor, ele reforçava os laços com seu Pai. Sabia que o sofrimento fazia parte de seu destino e que precisava dele para completar sua missão.
– Refletindo sobre as reações tão generosas de Jesus, descobrimos o quanto as nossas atitudes podem ser egoístas e superficiais. Com seu exemplo, percebemos nossa tendência a superdimensionar os problemas, deixando de ver as valiosas lições que eles nos trazem.
– Jesus Cristo foi um homem como qualquer outro: sofreu, chorou e viveu momentos de extrema ansiedade. Apesar disso, foi perfeito na capacidade de perdoar, respeitar, compreender, ter misericórdia e dignidade.
– Mas, principalmente, foi brilhante na habilidade de amar, de ser líder do seu próprio mundo e de suas emoções.
– O maior conhecedor da alma humana estava ciente de nossas fraquezas, mas acreditava na pureza de nosso coração. Pela força de sua inabalável fé em nós, Jesus tornou-se o personagem mais importante da história.
Fonte: Book Google
Fatores limitantes
Há tempos me dedico ao exercício da psicografia. No momento, apesar de todo o meu empenho, minha mediunidade não recebe a atenção desejada. Estou num vazio enorme, que varre minha esperança, turva meu ideal e me induz à desilusão. Observo médiuns notáveis que, desde cedo, encaminharam suas páginas mediúnicas à publicação; outros, menos experientes, lançam livros imprudentemente. Espero há anos a alegria de ver minhas mensagens difundidas, e isso não acontece. Estou desencantado. Será que minha produção mediúnica nunca merecerá ser divulgada? Devo abdicar da psicografia e canalizar meus recursos espirituais para outra área de ação?
Expandindo nossos horizontes
É típico de todos os seres humanos o uso das asas da imaginação.
No entanto, quando se voa muito alto e se ultrapassa os limites do bom senso, se cai com facilidade na frustração ou no desencanto de viver.
Não compare as faculdades alheias com seus talentos ou predisposições inatas.
A raiz de suas decepções é a necessidade absurda de como você e os outros deveriam ser, e de como deveriam tratá-lo.
– Leve em consideração seu mundo interior e se livre dessas falsas necessidades.
– Sua essência espiritual lhe fornece tudo o que precisa para cumprir a missão
que lhe foi destinada.
A publicação de suas páginas mediúnicas, por si só, não tem condições de satisfazê-lo intimamente, mas sim o desenvolvimento de seu centro espiritual.
Como fonte de toda a vida interior, ele impulsiona sua atividade medianímica, gerando sua realização e satisfação pessoal.
Somos cegos e surdos acima ou abaixo de certos padrões vibracionais delimitados pela natureza humana, assim como temos os olhos e os ouvidos fechados para determinados fenômenos que ocorrem nas dimensões invisíveis, por não sermos dotados de aptidões específicas para detectá -los.
As pessoas costumam colocar suas expectativas num nível excessivo de aspiração, propondo em seus projetos de vida um anseio desproporcional ou superiora suas habilidades.
– Muitas das metas que estabelecemos baseiam-se em necessidades equivocadas e, por isso, jamais se concretizarão.
Ícaro é o protótipo das pessoas que ultrapassam os níveis de possibilidade interior. Não aceitam a própria fragilidade de seu potencial e cedem ao ditador interno, que as constrange a agir acima de suas possibilidades.
Esse déspota interior representa uma auto-imagem falsa, construída sobre qualidades que você ainda não possui.
Muitas vezes, as asas de cera não são percebidas logo e de forma clara; porém, quando notadas tardiamente, com certeza já se haviam instalados os sentimentos de fracasso, frustração e vergonha.
Essas necessidades criadas artificialmente se revestem de uma aparente sensação de glória ou triunfo, nascidas só para compensar a vaidade e o orgulho, mas nunca conseguem atender ao verdadeiro coroamento da vida interior.
Quanto mais a pessoa se exaltar com falsas qualidades e prerrogativas, mais se sentirá inferiorizada e rebaixada com seus feitos improcedentes e obras injustificáveis.
O voo de Ícaro resulta em uma busca de enganosas realizações.
Ao vencer as alturas, ele presumiu que tinha consolidado sua idealização efêmera, mas foi surpreendido pelos raios solares, que desmancharam a cera da ilusão.
Como estavam ainda adormecidas suas reais potencialidades latentes, perdeu a sensatez e o equilíbrio, destroçando a si mesmo.
– Voou alto demais –
O sentido dessa história mística é claríssimo:
…o sol – estrela provedora da vida na matéria – representa as leis da natureza obedecendo à Divina Providência. Esse “astro-rei” (lei natural) guia os homens em sua marcha evolutiva e corrige suas incoerências; por isso, queima-lhes as asas idealizadas, conclamando-os os ao equilíbrio e ao bom senso, e utilizando, sempre que preciso, da decepção ou da desilusão.
Conviver e Melhorar
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
Ditado por Lourdes Catherine e Batuíra